Ninguém se lembrou de Ronaldo na maior goleada da história da Seleção Nacional

Portugal fez grande exibição diante do Luxemburgo com Gonçalo Inácio, Gonçalo Ramos e Diogo Jota a bisarem. Bruno Fernandes foi o melhor em campo: marcou e fez três assistências. Ricardo Horta e João Félix também fizeram o gosto ao pé.

Portugal está a uma vitória e um empate do Euro 2024. A qualificação não passa de um processo burocrático depois da goleada imposta nesta segunda-feira ao Luxemburgo por 8-0 numa partida em que Ronaldo esteve ausente por castigo.

Pode dizer-se que foi uma espécie de mudou aos quatro e acabou aos… nove. Na primeira parte, Gonçalo Inácio, pela primeira vez titular pela equipa das quinas, recebeu duas prendas de Bruno Fernandes e meteu dois golos de cabeça. Também o outro Gonçalo, o Ramos, aproveitou a ausência de Ronaldo para mostrar que não foi por acaso que se transferiu para o endinheirado Paris Saint-Germain. Marcou também ele por duas vezes na primeira parte. Ou seja, a primeira parte foi dos Gonçalos.

No segundo tempo entraram em ação outros atores. Diogo Jota, que já tinha atirado à barra, meteu a bola duas vezes dentro da baliza da seleção do grão-ducado. Ricardo Horta, que entrou no decorrer da segunda parte, também fez questão de constar da ficha de jogo como marcador e Bruno Fernandes, o melhor jogador em campo, fez por merecer a assinatura do oitavo golo.

Com 8-0 Portugal igualava a maior goleada da história. Faltava um, apontado por João Félix, para que se fizesse história no Estádio do Algarve – o público ainda pediu o 10.º golo mas não houve tempo para que o marcador chegasse aos dois dígitos.

Portugal segue com seis vitórias em seis jogos, 24 golos marcados e zero sofridos. E da presença na Alemanha já ninguém duvida. Como se houvesse razões para isso…