Autoridades investigam origem do incêndio em Tenerife
Situação complicou-se na tarde deste sábado e novas evacuações foram feitas.
A Espanha está consternada com o incêndio que afeta Tenerife desde 15 de agosto, o pior em solo espanhol dos últimos 40 anos.
O ministro do Interior em exercício, Fernando Grande-Marlaska, disse na tarde deste sábado que ao Serviço de Proteção da Natureza e a Guarda Civil estão a trabalhar desde o “primeiro minuto” para apurar as causas.
Em simultâneo, deixou a indicação de que o importante neste momento é combater as chamas e que, nesse sentido, o governo espanhol está a colocar todos os meios “necessários e precisos” à disposição das Ilhas Canárias.
206 militares e 46 veículos da Unidade Militar de Emergência estão envolvidos no incêndio e estão também no terreno outros oito meios aéreos e três brigadas de helicópteros, num total de 112 efetivos do Ministério da Transição Ecológica espanhol. A Guarda Civil enviou 232 efectivos, 102 veículos e um helicóptero de coordenação.
Nas últimas horas a situação complicou-se a norte da ilha, por isso foram ordenadas novas evacuações nas localidades de La Orotava, La Matanza e La Victoria de Acentejo.