Após intensos ciclos de desenvolvimento económico e social, invertendo a nossa – histórica – tendência para a emigração (sempre na “flor da idade”), onde, particularmente nos anos 80 e 90 do século passado, nos tornámos um país de atração para os outrora distantes países do antigo Bloco de Leste, eis que – à imagem do sucedido nos trágicos anos 60 e 70 — um continuado drama assola a maioria das famílias portuguesas, e, não já apenas das menos favorecidas. A emigração massiva dos seus filhos.
Reunião na qual, para além do alargamento deste grupo de estados (outrora) emergentes, de 5 para 11 e a países como a Arábia Saudita ou o Irão, em muito se fortaleceram o sentimento antiocidental, a liderança chinesa do grupo – uma ditadura estatista desrespeitadora de qualquer liberdade individual – e, adicionalmente, o apoio ao autocrata e criminoso de guerra Putin, que acaba de retirar – friamente – a vida a (mais um) antigo aliado que se rebelara há escassos dois meses.
Se mais não houvesse – que os há em massa, infelizmente – o exemplo anedótico da falta de isenção e rigor da deputada relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP revela a urgente necessidade de uma alteração ao sistema político e eleitoral, como há muito se fala, mas, que tarda em sair do papel.