Espanha volta a adiar discurso no Parlamento Europeu sobre prioridades da presidência
Pedro Sánchez justificou novo adiamento com a situação política que se vive em Espanha. Em junho, tinha adiado por coincidir com a campanha eleitoral.
Pedro Sánchez adiou pela segunda vez a apresentação no plenário do Parlamento Europeu das prioridades da presidência rotativa da União Europeia, que Espanha assumiu a 1 de julho, devido à situação política nacional.
O primeiro-ministro em exercício espanhol adiou, pela primeira vez, a ida ao plenário europeu em junho passado, por a data inicial prevista coincidir com a campanha eleitoral das legislativas de 23 de julho.
O discurso no Parlamento Europeu ficou então adiado para setembro, mas fontes do governo de Espanha, citadas hoje pela agência de notícias EFE, explicaram que houve um novo adiamento, para depois da sessão agendada para o plenário dos deputados espanhóis para 26 e 27 do próximo mês.
Nesses dias, o Congresso dos Deputados de Espanha debate e vota a investidura do líder do Partido PP, Alberto Núñez Feijóo, como primeiro-ministro, cargo para que foi indicado na semana passada pelo Rei Felipe VI, na sequência dos resultados das eleições legislativas.
O PP foi o partido mais votado nas eleições, mas Feijóo não tem garantidos, para já, os votos suficientes no parlamento para ser eleito primeiro-ministro.
Já o PSOE, o segundo partido mais votado nas legislativas, diz que consegue reunir os apoios necessários para Sánchez ser reconduzido como primeiro-ministro e garante que a investidura de Feijóo a 26 e 27 de setembro está “destinada ao fracasso”.
Espanha assume até ao final deste ano a presidência rotativa do Conselho da União Europeia.