Quase 6 mil estudantes colocados na primeira fase têm bolsa atribuída
Governo alargou o limiar de elegibilidade e aumentou o valor máximo da bolsa de estudo, bem como dos complementos de alojamento face ao ano letivo anterior, pagos aos estudantes bolseiros que não consigam quarto em residências universitárias, acima do aumento do preço médio de alojamento privado.
Quase 6 mil estudantes na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior vão receber bolsa de estudo, informou hoje o governo, referindo que as bolsas serão pagas em setembro.
Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere que 5.862 estudantes colocados na primeira fase do concurso, cujos resultados foram divulgados no domingo, já foram informados de que irão receber bolsa durante o ano letivo 2023/24.
O apoio, atribuído a estudantes beneficiários de abono de família até ao terceiro escalão, será pago em setembro.
“Este ano, pela primeira vez, foram antecipadas as decisões dos requerimentos de bolsas de estudo para a fase de colocação dos candidatos ao ensino superior. Esta medida antecipa, de forma muito relevante, a atribuição e o pagamento de bolsas de estudo”, escreve a tutela.
Em breve, será também divulgada a atribuição das bolsas +Superior, destinadas a apoiar a fixação de estudantes em instituições localizadas no interior do país.
Este ano, o governo alargou o limiar de elegibilidade e aumentou o valor máximo da bolsa de estudo, bem como dos complementos de alojamento face ao ano letivo anterior, pagos aos estudantes bolseiros que não consigam quarto em residências universitárias, acima do aumento do preço médio de alojamento privado.
No mesmo comunicado, o governo assegura que “continuará a acompanhar a evolução da situação de alojamento para estudantes do ensino superior, estando disponível para reforçar os apoios, por forma a mitigar as dificuldades dos estudantes e das famílias no acesso a alojamento acessível”.
Quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, um número ligeiramente abaixo do registado no ano passado, mas que representa a entrada de 84% dos candidatos.
Dos 59.073 alunos que agora se candidataram ao ensino superior ficaram colocados 49.438, menos 0,7% do que na mesma fase do concurso realizado no ano passado, tendo ficado 16% dos candidatos de fora, que agora poderão concorrer à segunda fase, com cerca de 5 mil vagas.