BRICS decidem alargar organização para serem mais alternativa
A 15.ª cimeira do grupo de economias em desenvolvimento, conhecido por BRICS, vai ficar na História por ter sido decidido o alargamento da organização, mas também por terem sido acordados passos para a criação de uma alternativa nos mercados financeiros ao quadro definido pelo mundo ocidental, por agora, com a aposta no reforço do papel das moedas locais. No final, foi reafirmada a exigência de reestruturação profunda das instituições internacionais para refletirem um novo mundo.
Foi o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, quem melhor sintetizou o que aconteceu na 15.ª cimeira dos BRICS, que decorreu esta semana em Joanesburgo, na África do Sul, ao dizer que estamos na antecâmara de uma nova ordem global.
“Estamos a entrar num mundo multipolar”, afirmou Guterres, para manifestar a sua profunda preocupação com o “risco de uma rutura da ordem global”, devido às crescentes divisões e ao aumento das tensões entre Estados.
Falava na cerimónia de encerramento da cimeira, que se tornou histórica, com a decisão do alargamento do grupo de economias emergentes, mas também com a promessa de criação de processos para a criação de uma alternativa ao dólar norte-americano nas relações comerciais entre estes países.
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